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sábado, 19 de dezembro de 2009

The line between hate and hate.

Que raiva de você, sua vadia. Que raiva, puta que pariu. Mal sabe você o quanto acho esse joguinho seu ridículo. Podre. Igual a você e suas drogas. Sua drogada fragilizada que eu tenho que chamar de mãe. Eu que não aguento mais olhar pra sua cara. Ouvir você resmungando. Ouvir seus gritos, ver você apontando seu belo dedo de mimada para mim. FODA-SE. Foda-se tão bem fodido quanto poder. A manipulação acabou, eu sempre ganho no fim, já devia ter se acostumado com isso.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Você é o meu vício.


"Não para sempre, mas até um de nós matar o outro."


... e tudo que vejo em minha frente é fogo. Arde, é efêmero - mesmo sabendo que sempre volta - é quente. Um quente que nasce na sola de meus pés, e atinge minha cabeça, minha alma, fazendo-a fritar em emoções e vontades compulsivas.
E como disse Camões, "arde sem se ver", mas quando dói, eu sinto. E dependendo da dor que este provoca, me delicio com a mesma. Meu corpo treme involuntariamente, minha boca urra, de dor. De desejo.
O desejo é o que mais dói, na medida em que só perde para o momento em que o realizamos. A vontade de ter, usufruir, penetrar aquilo que se quer até que se chegue a seu âmago, essa sim, é muito mais dolorosa do que realmente penetrá-lo. Penso que o prazer derive da dor, e nisto de derivações, um não tem graça sem o outro.
Prefiro sofrer, machucar, esperar. Sim, esperar agora, tendo a certeza de que a dor passará e o prazer tomará conta de meu corpo. Do que ficar no vazio de um deles, e ter apenas algo que conseguiria com qualquer puta. Eu gosto do que passo, porque sei que vai passar. E o melhor virá, depois.


"He knows it's justified to kill to survive. He then in dollars makes more dead than alive. Let's suck more blood, let's run three hours a day. The world is over but I don't care. 'Cause I am with you."




segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

É incrível como se pode gostar tanto de alguém só porque este alguém é igual a você. Just narcisism.


Sempre digo para todos que pedir desculpas é inútil. Além de inútil, é um ato de não saber usar as palavras, afinal, ninguém tem real culpa de nada.
Eu não gosto de deixar as coisas claras, afinal, ninguém tem nada haver com a minha vida. Mesmo assim, gostaria de dizer para os que "pensam", que não se envolvam comigo.
Nunca. Passem longe, é, passem longe. Garotas que querem meu pau dentro de si e garotos que querem o mesmo, forget. Eu vou foder tudo antes de foder vocês.
Não me controlo, já disse, mas parece que ninguém ouviu. O tesão que toma cada litro de meu sangue é fervente, latejante, frenético, embriagante e cheio de outros vários qualitativos que possam significar minha loucura nos momentos de excitação.
Não é a toa o nome de Overdose. Minhas ações costumam ser assim, costumo pensar assim. Sempre em uma dose over, sempre mais do que é realmente necessário. Pergunte a quem quiser, pode ser muito gostoso, pelo menos até eu gozar.
As garotinhas suspiram, os garotinhos pensam que são alguém, não sei por quê não se encontram para o sexo grupal. Por que eu... Me falta controle.
Hoje me deixaram suado, excitado e cansado mesmo antes de acontecer alguma coisa, pelo mesmo motivo de sempre. É isso, crianças. Pensem bem antes de me querer, vocês provavelmente não vão aguentar.


I'm sorry you were thinking; I would steal your fire. The heart beats in this cage. Yes the heart beats in this cage. Alright.



Some sex, drugs, sex.

... chega a ser dolorido. Eu me sinto impotente ao ter o meu pênis latejando embaixo das vestes. Impotente por quase poder sentir todo o sangue que percorre meu corpo em direção ao mesmo lugar.
É incrível, sim, incrível. Pode ser o corpo, as carícias, o cheiro, ou simplesmente a voz. Pode ser qualquer coisa - e normalmente é a mais imperceptível - que me faça fechar os meus olhos de homem, e abrir meus olhos de animal.
O alvo passa a ser apenas um pedaço de carne, e eu passo a ser seu caçador: o faminto, aquele que precisa dilacerar aquela carne para ver seu sangue escorrer pelo chão. Morder suas tripas e mastigar seus olhos. Para observar os gemidos, o gozo, a submissão daquele ser.
Some quem é a pessoa. Some que é uma pessoa. Somem os carinhos, a consideração, o afeto. Sobra apenas o desejo. O mais cruel e mais intenso desejo. Aquele que corrói, que queima, que frita seus sentidos como um LSD.
E depois que o tesão se desfaz em líquido pegajoso, e as ancas do ser que resta após o ato se afastam eu posso ir em busca de outra vítima. Digo, caça.

Hu.

Eu nunca gostei muito de mulheres. Nem de homens, pra falar a verdade. A idéia sempre foi ser meio assexuado. Como um cara sozinho que escreve coisas e se masturba com frequência. Eu nunca gostei de dividir nada com ninguém. Nem o pão, nem o vinho, nem a caixa de lápis de cor, muito menos a minha vida. O que é meu, é meu. E o que eu quero, eu quero agora e aposto que em pouco tempo, terei em minhas mãos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ultraviolence;



Era uma moça bonita, agarrada a lápide. Se bem posso dizer, não estava agarrada. Debruçava-se sobre a mesma. A morte se apresenta para mim novamente, e novamente não tenho nada a contar a ela. Nenhuma mudança, nenhuma descoberta. O temor permanece constante, e não posso dizer que não a temo, porque tenho sim, medo de que ela chegue muito cedo. Mas em boa parte do tempo, não lembro que ela existe.

Vou parar, sim. Vou parar de escrever. Sobre a morte, ou sobre qualquer coisa que seja. Sinto que perdi a coerência. Oh, tão bela coerência que nos faz ganhar boas notas em trabalhos escolares! Aqui sou só eu, comigo mesmo. Sem coerência, sem pensar demais, sem me preocupar com acentos e capas. Nu. Sim, nu.

Eu não consigo parar. Milhares de coisas me vêm à cabeça e sinto que se parar e respirar, todas elas irão embora, junto ao gás carbônico que me passará pelas narinas.

Mas... Voltemos à moça, agarrada a lápide. Gostaria de saber quem a fez. Sim, quem a fez. Bela figura de mármore. Suas mãos quase acariciavam o defunto que deveria estar a alguns palmos de terra da mesma. E me pergunto para quê. Para que acariciar um corpo morto, se esse já não pode mais demonstrar o prazer que lhe é fornecido quando mãos quentes encostam-se a sua pele?

São crenças estúpidas. Estúpidas crenças humanas. Isso de ter um lugar onde todos os mortos ficam guardados. Isso de tomar remédios, porque já não se pode dormir devido à tristeza. Isso de crer na imortalidade.

Pobres. Pobres ignorantes que pensam que podem fazer a merda que quiserem, seu pai estará lá para salvá-los. O divino os deixou, infelizes! Sim, agora são órfãos de pai e não adianta vir com mais “... o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai nossas ofensas, assim como nos perdoamos a quem nos tem ofendido...” Não há pão. Não há perdão. Não existem ofensas. Não há porque agradecer há um senhor que não faz nada. Por ninguém. Sim, eu vou ao inferno! Sim, minha mãe é uma puta! Sim, eu sou bastardo! Viva, vamos orar por isso. Orar a minha alma. Orar aquilo que move essa merda de Terra. Aquilo que empurra, para que ela não pare de girar, e os dias, e as noites, e os meses, e a vida. Para que tudo isso não pare de girar.

Assim como os cânceres. Que giram em torno de si mesmo, para que possam crescer, e aumentar seu legado... De destruição. Self destruction. Algo que eu chamaria de ultraviolence.